Primeiro problema: a colocação e retirada das bicicletas é feita de forma morosa, obrigando os clientes que usufruem desse serviço a terem de fazer todo o processo durante um espaço de tempo em que os restantes clientes da HF ficam à espera e provavelmente a ver toda a operação. Coisa mais discreta não há. Mas pronto, as leis da física dificilmente permitiriam outro tipo de sistema, portanto embora seja inconveniente, essa aresta teria de ser assumida pelos interessados nesse serviço. O pior vem depois: A HF apenas disponibiliza o transporte de bicicletas em algumas carreiras, contudo não é aí onde reside o problema, a verdade está no facto que nem todos os veículos que aí circulam tem esse suporte! Ou seja, alguém que queira transportar a sua bicicleta, tem de esperar pelo autocarro, ver se este por acaso tem o suporte de bicicletas, e então é que o manda parar... Outro ponto negativo: os ciclistas não podem embarcar e desembarcar nos autocarros nas paragens que quiserem, têm paragens pré-estabelecidas para essas operações. Apenas um exemplo, quem viaja na Linha Verde, apenas pode embarcar na EEM e desembarcar nos Piornais, ou vice-versa. E se algum ciclista quiser ir apenas ao Lido? Há muitos mais problemas inerentes a esta solução, mas mais ainda inerentes à sua implementação. Portanto, se a idéia até era de louvar em termos ambientais, a HF deixa a idéia a meio-caminho, tornando-a impraticável. E o resultado é a fraca ou mesmo nula utilização desses suportes, uma vez que eu nunca os vi a serem utilizados. Não sei se o investimento feito foi suportado pela HF, no entanto parece-me que fez parte do programa Mobilidade em que a HF participou há algum tempo atrás.
O certo é que a HF poderia ter apostado em coisas muito mais úteis para aumentar a praticabilidade e o conforto dos seus veículos. Vejamos alguns exemplos:
- No sistema de bilhética da HF não foram implementadas todas as possibilidades que este sistema permite, nomeadamente no mecanismo de carregamento dos passes. Basta compará-lo com o sistema da Carris.
- As paragens que indicam o tempo que falta para um veículo passar são muito úteis, no entanto ainda faltam muitas dessas paragens em diversos pontos críticos da cidade. E pior, algumas das existentes insistem em não funcionar, apresentando apenas um monte de pontos em vez de letras...e a manutenção tarda a chegar.
- O sistema de informação dos horários dos autocarros por SMS também não funciona. Pelo menos da única vez que o experimentei, cobraram-me 30 cêntimos e ainda estou à espera da SMS com a resposta...além do mais, várias paragens não indicam o código da mesma que é necessário adicionar à SMS de pedido do serviço. Os 30 cêntimos também são um valor abusivo, se o serviço fosse cobrado gratuitamente de certeza que haveria muita mais gente a o utilizar.
- Os atrasos da HF poderiam ser evitados se eles disponibilizassem veículos de reserva prontos a sair em substituição dos autocarros que estão atrasados, por qualquer motivo, como estarem presos no trânsito. Com o sistema de GPS que agora equipa toda a frota, a central consegue saber se um dado veículo conseguirá chegar à sua primeira paragem no tempo certo, caso contrário accionariam um desses autocarros de reserva para substituir o atrasado. Esse veiculo atrasado, quando chegar, passaria a ser um veiculo de reserva. Um sistema simples que eliminaria o pior problema da HF (e talvez de qualquer empresa de transportes urbanos).
- Os veículos da Linha Verde muitas vezes circulam na sua capacidade máxima, mesmo tendo em certos horários uma cadência de 5 minutos. Embora os autocarros de piso rebaixado que por lá costumam circular sejam indicados para esse percurso, a sua capacidade não é em muitas vezes suficiente face à procura. Essa linha serve a principal zona hoteleira da ilha, costumando com isso transportar um grande número de turistas, logo tem um número de clientes muito superior à média de todas as outras carreiras da HF. Posto isso, o ideal seria aumentar a capacidade dos veiculos que circulam nessa carreira, como por exemplo, utilizando veiculos articulados. Não sei porque a HF não aposta neste tipo de veiculos, isto quando a SAM já o fez. Alías, é comum ver-se nos centros urbanos circularem este tipo de veiculos, na Madeira apenas circulam dois e em carreiras interurbanas...e sem muita lógica. A única entrave seria a orografia do percurso, mas isso não se coloca nesta linha porque as estradas que esta carreira percorre são suficientemente largas e com inclinações aceitáveis, pelo menos a comparar com o percurso que os veiculos da SAM fazem, que em alguns troços desafiam a meânica da máquina.
- A Carris recentemente adquiriu 30 autocarros articulados novos com ligação Wi-Fi. Muita gente acha essa comodidade desnecessária, no entanto eu acho o contrário; cada vez mais os telemóveis e smartphones têm capacidade para se ligarem a este tipo de redes, e até seria bastante útil podermos consultar o email ou a página da rede social nesses minutos que permanecemos nos autocarros. Seria interessante ter uma frota de hot-spots a circular pela cidade, até acho que quem precisasse por alguma razão consultar o email ou outra webpage com urgência, teria a opção de embarcar num autocarro qualquer, apenas para fazer a consulta, saindo algumas paragens à frente. Isto claro, de forma gratuita (não venha a HF com idéias).
Resumindo, é pena que a HF não tenha capacidade para investir em coisas que realmente iriam trazer mais-valias aos seus clientes, até porque a HF está a apostar numa política de tentar manter os seus actuais clientes, e não em disponibilizar atractivos para novos clientes. Se pensarmos bem, as pessoas cada vez mais trocam o autocarro pelo carro e pela sua comodidade. Assim a HF deveria atacar em dois pontos; eliminar os desconfortos que estão relacionados aos autocarros, como os tempos de espera nas paragens, atrasos, lotação excessiva, e percursos mais abrangentes. Até porque os novos clientes que poderão vir a adquirir serão as crianças e adolescentes que não podem legalmente conduzir viaturas próprias, portanto, se estes se sentirem minimamente satisfeitos com o transporte público, menor será a probabilidade de quererem trocar o autocarro por um carro, já que este último trás alguns inconvenientes, como a manutenção e o estacionamento. Por exemplo, em que carro é que se poderia consultar o email enquanto nos deslocavamos do ponto A para o ponto B?
Senhores da Horários do Funchal, porque não seguem as idéias e colmatam as necessidades de quem realmente usa os vossos serviços, em vez de seguirem as idéias de quem anda de carro e nunca de autocarro, não conhecendo assim a realidade deste tipo de veículos?
Images copyrights/imagens com direitos reservados; Marco Andrade, Funchal.
O certo é que a HF poderia ter apostado em coisas muito mais úteis para aumentar a praticabilidade e o conforto dos seus veículos. Vejamos alguns exemplos:
- No sistema de bilhética da HF não foram implementadas todas as possibilidades que este sistema permite, nomeadamente no mecanismo de carregamento dos passes. Basta compará-lo com o sistema da Carris.
- As paragens que indicam o tempo que falta para um veículo passar são muito úteis, no entanto ainda faltam muitas dessas paragens em diversos pontos críticos da cidade. E pior, algumas das existentes insistem em não funcionar, apresentando apenas um monte de pontos em vez de letras...e a manutenção tarda a chegar.
- O sistema de informação dos horários dos autocarros por SMS também não funciona. Pelo menos da única vez que o experimentei, cobraram-me 30 cêntimos e ainda estou à espera da SMS com a resposta...além do mais, várias paragens não indicam o código da mesma que é necessário adicionar à SMS de pedido do serviço. Os 30 cêntimos também são um valor abusivo, se o serviço fosse cobrado gratuitamente de certeza que haveria muita mais gente a o utilizar.
- Os atrasos da HF poderiam ser evitados se eles disponibilizassem veículos de reserva prontos a sair em substituição dos autocarros que estão atrasados, por qualquer motivo, como estarem presos no trânsito. Com o sistema de GPS que agora equipa toda a frota, a central consegue saber se um dado veículo conseguirá chegar à sua primeira paragem no tempo certo, caso contrário accionariam um desses autocarros de reserva para substituir o atrasado. Esse veiculo atrasado, quando chegar, passaria a ser um veiculo de reserva. Um sistema simples que eliminaria o pior problema da HF (e talvez de qualquer empresa de transportes urbanos).
- Os veículos da Linha Verde muitas vezes circulam na sua capacidade máxima, mesmo tendo em certos horários uma cadência de 5 minutos. Embora os autocarros de piso rebaixado que por lá costumam circular sejam indicados para esse percurso, a sua capacidade não é em muitas vezes suficiente face à procura. Essa linha serve a principal zona hoteleira da ilha, costumando com isso transportar um grande número de turistas, logo tem um número de clientes muito superior à média de todas as outras carreiras da HF. Posto isso, o ideal seria aumentar a capacidade dos veiculos que circulam nessa carreira, como por exemplo, utilizando veiculos articulados. Não sei porque a HF não aposta neste tipo de veiculos, isto quando a SAM já o fez. Alías, é comum ver-se nos centros urbanos circularem este tipo de veiculos, na Madeira apenas circulam dois e em carreiras interurbanas...e sem muita lógica. A única entrave seria a orografia do percurso, mas isso não se coloca nesta linha porque as estradas que esta carreira percorre são suficientemente largas e com inclinações aceitáveis, pelo menos a comparar com o percurso que os veiculos da SAM fazem, que em alguns troços desafiam a meânica da máquina.
- A Carris recentemente adquiriu 30 autocarros articulados novos com ligação Wi-Fi. Muita gente acha essa comodidade desnecessária, no entanto eu acho o contrário; cada vez mais os telemóveis e smartphones têm capacidade para se ligarem a este tipo de redes, e até seria bastante útil podermos consultar o email ou a página da rede social nesses minutos que permanecemos nos autocarros. Seria interessante ter uma frota de hot-spots a circular pela cidade, até acho que quem precisasse por alguma razão consultar o email ou outra webpage com urgência, teria a opção de embarcar num autocarro qualquer, apenas para fazer a consulta, saindo algumas paragens à frente. Isto claro, de forma gratuita (não venha a HF com idéias).
Resumindo, é pena que a HF não tenha capacidade para investir em coisas que realmente iriam trazer mais-valias aos seus clientes, até porque a HF está a apostar numa política de tentar manter os seus actuais clientes, e não em disponibilizar atractivos para novos clientes. Se pensarmos bem, as pessoas cada vez mais trocam o autocarro pelo carro e pela sua comodidade. Assim a HF deveria atacar em dois pontos; eliminar os desconfortos que estão relacionados aos autocarros, como os tempos de espera nas paragens, atrasos, lotação excessiva, e percursos mais abrangentes. Até porque os novos clientes que poderão vir a adquirir serão as crianças e adolescentes que não podem legalmente conduzir viaturas próprias, portanto, se estes se sentirem minimamente satisfeitos com o transporte público, menor será a probabilidade de quererem trocar o autocarro por um carro, já que este último trás alguns inconvenientes, como a manutenção e o estacionamento. Por exemplo, em que carro é que se poderia consultar o email enquanto nos deslocavamos do ponto A para o ponto B?
Senhores da Horários do Funchal, porque não seguem as idéias e colmatam as necessidades de quem realmente usa os vossos serviços, em vez de seguirem as idéias de quem anda de carro e nunca de autocarro, não conhecendo assim a realidade deste tipo de veículos?
Images copyrights/imagens com direitos reservados; Marco Andrade, Funchal.
5 comentários:
Gostei muita da critica aos HF, está muito bem explicita, e tens toda a razão no que disseste, eu concordo em quase tudo o que tu disseste excepto os autocarros articulados, eu acho que na Madeira isso não daria um bom resultado, porque para além de o piso ser irregular, e os autocarros serem baixos, para manobrar é preciso ter um pouco de pratica porque esses autocarros conduze-se como um camião semi-reboque para virar para a direita é preciso virar para a esquerda e vice versa, e quem não está habituado demora algum tempo, e depois para dar as curvas tem de ser dar mais largas porque a parte de trás do autocarro corta caminho (como é uma Semi-reboque), e se tiver um carros mal estacionado dá uma carga de trabalhos para se desviar. E depois a ciclovia não está por tudo o Funchal, só está entre o Lido e o Fórum Madeira, se calhar deve ser por isso que tem paragem marcadas para os ciclistas.
Concordo com quase tudo.
Para além do sistema SMS, o sistema de 'Ver Posição do Autocarro Online' há meses que não funciona, ou pelo menos, alguns meses que sempre que acedo (tento aceder) a esse serviço, que recebo a mensagem que não é possivel de momento, não interessa qual a carreira, todas não funcionam. Quando apareceu este serviço, funcionava muito bem, sempre sem problemas.
O sistema da Carris de WIFI é uma das mais valias, apesar de neste momento ser apenas em 2 carreiras a 36 e a 745. Era muito bom que a HF implementasse um sistema desses cá, mas não só na Linha Verde, só para turista ver não.
Outro sistema muito bom na Carris, é o visor anunciando a próxima paragem, aqui partimos do principio que toda a gente conhece bem o percurso e cada paragem.
Eu continuo a achar ridiculo que, por exemplo, na zona das Madalenas (mas existe em quase todo o lado excepto na Linha Verde), se fique minutos ou dezenas de minutos, mesmo (e principalmente) em hora de ponta à espera do autocarro, e quando aparecem, vêem todos de rajada, resultado, o primeiro a passar fica abarrotar (sem espaço até para passageiros em pé) e depois os seguintes 'vazios', depois claro que a estatistica diz que não há necessidade para mais. Se uma pessoa perde o autocarro do costume, fica arredada de conseguir chegar a tempo aos seus promissos, porque na HF os autocarros têm de chegar todos ao mesmo tempo ao centro, em vez de ser de tipo de 5 em 5 minutos. Mas isto é um problema muito complexo, para mentalidades atrasadas, que não sabem promover o uso do transporte público, nem criam vantagens para tal.
Apesar de ser defensor dos transportes públicos, a mim a HF ainda não conseguiu convencer-me e está muito longe disso.
Bem, após umas reformulações feitas nos artigos recentes do blog, a resposta do colaborador Pedro Almeida ao meu Artigo de Opinião foi removida acidentalmente (e não foi feita por mim), portanto não poderei responder a tudo o que foi dito de forma directa. Vou porém tentar me lembrar de alguns aspectos frizados por ele, e dar a minha opinião, e desta forma também, dar a minha opinião acerca dos dois comentários anteriores que elucidam outras questões sobre a HF. Também vou ser sintético, porque as zonas dos comentários têm limite de tamanho!
Começando pelos suportes de bicicletas, acho que os estes teriam mais utilidade se não fossem pensados para quem apenas vai andar de bicicleta na ciclovia. Uma pessoa que resida por exemplo na zona do Lido, e que queira andar de bicicleta na baixa do Funchal, terá de descer de bicicleta (o que será o ideal...), mas para subir, terá de ir até a última paragem? Este é apenas um caso. Na verdade, argumentos à parte, o facto é que aqueles suportes muito raramente são utilizados, e isso caso alguma vez o foram. Da minha parte, nunca vi uma bicicleta lá, portanto, prático aquele sistema de todo não é.
Passando aos articulados, eu fiquei a saber da vinda do 1º articulado para a Madeira algum tempo antes da sua chegada. Não soube quando iria chegar em exacto, portanto naquela altura eu andei sempre atento a ver quando o via a circular. Até que chegou o dia! Mais interessante do que ver o autocarro, foi ver as reacções das pessoas (das que notavam a presença do autocarro, há quem os ignore de tal forma que ainda hoje se as perguntarmos sobre a existência de articulados na Madeira, vão dizer que nunca os viram...) perante um articulado na Madeira. Ficavam de boca aberta... Eu também pensava que seria uma tarefa impossível fazer circular esse tipo de veículos aqui na ilha, mas depois destes terem o feito, mudei de opinião. Afinal ele têm uma capacidade de se adaptarem ao terreno maior do que aquilo que eu supunha, e para confirmar isto basta fazer uma viagem num deles. É claro que seria impensável pôr articulados a circularem em muitas das carreiras da HF, no entanto penso que seria possivel o fazer para a Linha Verde. Claro, a zona abaixo do fórum seria problemática, mas porque a Linha Verde teria de circular por aí? Outra carreira, como a nº 2 (Papagaio Verde) poderia passar por essa zona, e assim os articulados teriam apenas de circular por onde interessa, da Avenida do Mar até a zona dos Piornais. As estradas em questão ou são novas, ou são largas o suficiente para a passagem desses veículos. Também não há zonas com carros mal-parados (que eu me lembre...), e passa pelas zonas de maior índice hoteleiro, logo, serviria grande parte dos turistas. E quanto à rentabilidade de ter autocarros articulados para apenas uma carreia, se compararmos à SAM que tem dois para apenas algumas poucas viagens por dia no mesmo percurso e durante apenas os dias úteis, acho que a HF não seria o pior caso. Em relação à condução desse tipo de veículos, os seus motoristas têm um tipo de formação específica para o efeito, penso que até têm um tipo de carta de condução especial.
O problema dos autocarros da Linha Verde passarem todos uns atrás dos outros também é um "fenómeno" interessante...aí o problema penso estar no trânsito, se um autocarro fica bloqueado por algum tempo, os que vêm atrás facilmente o apanham. E daqui chegamos ao ponto sobre a existência (ou não) de autocarros de reserva. Efectivamente os autocarros que estão parados em frente à EEM não estão de reserva, pelo menos não nos moldes que seria de esperar. Pode haver algum autocarro de reserva para o caso de algum veículo avariar ou se acidentar... Os autocarros lá parados estão apenas estacionados porque os seus motoristas não têm viagens para efectuar naquele espaço de tempo, Sim, é porque os horários dos motoristas de autocarros são tudo menos simpáticos. Tanto quanto eu sei, por vezes têm furos de 4 horas ou mais...e essas horas não são contabilizadas como horas de trabalho.
2º Parte:
Nunca vi a HF prontamente enviar um outro veículo substituir uma viagem em atraso. Pelo contrário, se uma viagem se atrasar ao ponto de apenas conseguir sair numa hora próxima da saída da próxima viagem, então a HF cancela aquela viagem, e os clientes que esperem "mais um pouco" pelo próximo autocarro. E isto é assumido pelos próprios motoristas da HF. E depois querem que as pessoas gostem de viajar de autocarros com políticas destas?
Quanto aos sistemas electrónicos de posicionamento dos autocarros, infelizmente parece que aquilo não tem sido alvo de manutenção...contenção de custos? Ou falta de pessoal qualificado para o fazer? Não sei...o facto é que eles ganharam algumas mais-valias com esses sistemas, mas os deixaram cair por terra...
os horários dos autocarros também têm uma cadência interessante: realmente em muitos casos as viagens de diferentes carreiras para uma determinada zona (por exemplo, os autocarros que passam pela Pena) parecem estar sincronizados: saem todos a uma determinada hora, e depois passam algumas dezenas de minutos sem mais nenhum autocarro a passar por lá...até que chega a hora de uma nova remessa. Porque funcionam assim???
O sistema de WiFi na Carris é experimental, espero é que não caia em desuso por falta de manutenção. No Funchal seria interessante implementar em toda a frota, mas a começar por aquelas carreiras que transportam população mais jovem, como as que vão para as zona urbanas mais recentes do Funchal (a Linha Verde deveria estar incluída, sem dúvida).
A existência de visores anunciando a próxima paragem também é uma boa idéia, realmente ajudaria a quem não conhece o percurso do autocarro, e ajudaria ainda mais os turistas. E isso não é uma questão de tamanho do público-alvo, por exemplo, na cidade de Évora, que é bastante menor do que o Funchal, os autocarros têm esse sistema. E mais, os autocarros da HF já têm esse sistema! Quem viajar de pé junto do condutor, pode verificar que no aparelho controlador do GPS que está na consola do autocarro (é um aparelho cinzento que está do lado direito do condutor) surge lá o nome da paragem que se segue. Portanto, a principal parte desse sistema já está implementada.
Para terminar, sei que aqui apenas há críticas feitas à HF, sem dizer nada de bom que a empresa tenha. O meu objectivo neste artigo não era fazer uma relação prós vs contras em relação às políticas da empresa, mas sim apontar os principais pontos críticos que incomodam quem viaja na HF, e que conhece alguma (boa) realidade de outras empresas. Mas isso não quer dizer de todo que a HF só tem aspectos maus, e que as outras empresas é que são boas. Como um seguidor deste blog disse num comentário feito no artigo de resposta do colaborador Pedro Almeida, só fala bem da Carris quem não tem de viajar diariamente nos seus veículos, e realmente é isso que acontece comigo, muito raramente eu ando na Carris. O que eu quero daqui concluir é que os pontos positivos que eu referi em relação às outras empresas de transporte público devem ser vistos como exemplos a seguir, porque se uma empresa quer evoluir, tem de olhar para cima, para os bons exemplos, e não olhar para o lado ou para baixo, e simplesmente se comparar com os piores exemplos, ficando então à sombra da bananeira.
Portanto HF, toca a trabalhar, porque se os clientes estiverem satisfeitos, a empresa não perderá clientes, e terá sempre novos a aderir ao transporte público!
Acho muito interessante todos estes comentários e ideias aqui expostas. Deixo a pergunta de se alguma vez tentaram expor as vossas opiniões directamente à HF.
Continuem a dar as vossas opiniões aqui neste blog muito interessane.
Enviar um comentário